terça-feira, 4 de novembro de 2008
Hoje é dia...
Hoje é dia de nó na garganta. Saudade apertando... Mas o impressionante é que a vontade de estar com você dá e passa rápido. Claro que ainda gosto de você. Quero que você fique bem. E eu sei que você não está.
Eu diria que hoje tenho mais uma preocupação de mãe do que de mulher. Não queria que você levasse o tombo que todos sabem que vai acontecer. Aliás, estão todos apenas esperando a hora H para poderem te acudir. Espero que eu possa fazer a minha parte também.
Ah! Eu tirei o Bandido do armário. Não tô mais de mal com ele. Conversamos e expliquei pra ele que o pai dele surtou. Que saiu de casa pra procurar ajuda, mas que na hora certa vai ficar bom de novo. Aí dormimos juntos e brincamos de cosquinhas quando acordamos hoje de manhã. Aliás, ele tá preguiçooooso...
Hoje a noite tem festa. Lá eu resolvo esse apertozinho no peito. De vez em quando dá, mas é normal. Faz parte do processo de cicatrização. Depois deve ficar no máximo uma marquinha, só o suficiente para que eu não esqueça desse machucadinho. Que nem as marcas no meu joelho, que são dos tombos que eu levava na infância, de quando eu brincava de pique no meu antigo prédio. Vou fazer com essa cicatriz do peito que nem eu faço com as dos meus joelhos: olhar, lembrar, rir e pensar de como foi bom aquele momento, apesar da dor...
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